
Parreira quer “solidariedade no grupo ganhador”
Solidariedade. Essa é a principal característica que o técnico Carlos Alberto Parreira espera ver entre os jogadores da seleção brasileira na Copa do Mundo da Alemanha. Um dia depois de iniciar a concentração do elenco na cidade de Weggis, na Suíça, o treinador concedeu entrevista coletiva no hotel da delegação e cobrou espírito de equipe dos atletas.
“Precisamos de sentimento de grupo. Contamos com jogadores consagrados e talentosos e temos que ter também humildade para jogar em equipe. Jogadores podem decidir uma ou outra partida, mas quem ganha campeonato é a equipe. Quero um grupo solidário aqui”, afirmou.
O treinador também advertiu que não tolera racha entre os atletas por uma possível disputa pela posição de titular. “Quem não tiver espírito de grupo para ficar na reserva nem deveria estar nesse grupo”, disparou.
Pregando motivação aos atletas para a disputa da Copa do Mundo, Parreira revelou que abordará o assunto em conversas com o elenco. “Teremos ainda inúmeras reuniões e o importante é que o grupo se sinta motivado para essa Copa. Eles precisam ficar à vontade para defender o futebol brasileiro com alegria”.
Parreira ainda ressaltou que o elenco canarinho é recheado de atletas consagrados, que expõem no currículo diversos títulos nacionais e internacionais. Dessa forma, ele acredita que os selecionados contam com a experiência necessária para agüentar a pressão na Alemanha.
“Não falta alma de campeão, só tem ganhador aqui, gente que sabe conviver com a pressão de estar disputando um título, coisa que algumas pessoas não têm. Os jogadores do nosso grupo já ganharam vários títulos”, recordou.
Mais uma vez, o comandante da equipe verde-amarela colocou na lista de favoritos ao título as seleções de Argentina, França, Inglaterra, Alemanha e Itália. Mesmo sabendo da qualidade dos adversários, Parreira prefere nem imaginar um possível tropeço do Brasil.
“Temos tanta obrigação de ganhar como outras seleções. O importante é voltarmos ao Brasil com a consciência de que fizemos o nosso melhor. É uma competição traiçoeira, em que equipes mais fracas podem surpreender, mas não passa pela cabeça de ninguém aqui voltar antes para casa”, finalizou.
Att. Eng. Richard
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