Monday, July 03, 2006

EU JÁ SABIA, BRASIL FORA DA COPA.......




O sonho do hexa acabou para o Brasil. Seleção de Parreira eliminada sem dó!

O sonho do hexacampeonato acabou. Não foi por erro de arbitragem. Nem por causa do futebol brilhante da França, um adversário fatal, que venceu por 1 a 0 e nem se esforçou. O Brasil perdeu para os próprios erros do Brasil. Faltou molecagem, ousadia, vibração e juventude.


No estádio de Frankfurt ficou enterrada para sempre a geração de Ronaldo, Cafu, Roberto Carlos, Émerson e Dida. Por outro lado, nasceu uma turminha valente, brigadora que fará a diferença para a camisa amarelinha daqui para frente. É a vez de Robinho, Cicinho, Fred, Kaká e até Ronaldinho Gaúcho. Os grandes times brasileiros nasceram sempre em cima dos fracassos. França e Portugal, agora, fazem uma das semifinais. A outro fica por conta de Alemanha e Itália.

Foi um passeio de bola dos franceses no primeiro tempo. A chamada “seleção do povo”, com Juninho e Ronaldinho Gaúcho na equipe, não passou de um tremendo fracasso. Ronaldo Fenômeno no ataque, um desastre. Aliás, o Gorducho estava na barreira em uma falta frontal ao gol de Dida e, na cobrança de Henry, meteu a mão na bola. O juizão espanhol deu fora da área, mas foi dentro e seria pênalti.

Nem um bendito chute a gol. O goleiro Barthes era o espectador privilegiado, pois via um clássico da Copa sem desembolsar um tostão por isso. E bem de perto. Apenas Lúcio e Juan se destacaram. Ficavam sempre mano a mano com Zidane, Henry, Viera, Maludah e outros franceses. Juan foi obrigado a fazer falta feia e recebeu o segundo cartão amarelo.

O goleiro Dida deixou o campo rouco. Os reservas só faltaram entrar em campo para baterem no apático time titular. Dava a velha impressão que o almoço do Brasil foi uma bem cozida e farta feijoada. Um time lento, sem atitude, nem parecia que disputava uma quarta-de-final, a caminho do hexa.

Na etapa final, o lance fatal: Zidane cobrou falta da direita para esquerda, a bola cruzou toda a área de Dida e acabou nos pés de Henry, que marcou o único gol da partida. Daí para frente, o desastre brasileiro estava selado.

Parreira mexeu tarde no time, ainda colocou Adriano, Cicinho, Robinho e nada aconteceu. O primeiro chute a gol dado pela seleção foi dado aos 36 minutos do segundo tempo e por meio de Robinho, bem longe do gol de Barthes. O goleiro francês, para valer, fez a defesa do jogo em um chute de Ronaldo Gorducho.

Daqui para frente, o futebol brasileiro terá de passar por uma grande reformulação. A base já está aí. Robinho, Cicinho, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Juan, Fred, Nilmar e tantos outros. O futebol brasileiro é maior que treinadores retranqueiros e craques e final de carreira.

Att. Eng. Richard

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